Quitinozoários Brasileiros e sua Importância Estratigráfica
Year | 1971 |
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Volume | 43 |
Pages | 209-272 |
Type | article in journal |
Language | Portugese |
Id | 50823 |
Abstract
INTRODUÇÃO
Os primeiros trabalhos sobre quitinozoários no Brasil foram realizados por Frederico Waldemar Lange em sedimentos devonianos da Bacia Sedimentar do Paraná (1949) e Bacia Amazônica (1952). Em 1961 iniciamos o nosso estudo do grupo analisando amostras do testemunho da sondagem 56, realizada pelo Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, em Bom Jardim, município de Itaituba, Estado do Pará.
A seguir, estudamos uma série de afloramentos devonianos na Bacia Amazônica, nos Estados do Amazonas e Pará; na Bacia do Paraná, nos Estados do Paraná e Goiás e na Bacia do Maranhão, no Estado de Goiás.
Em 1966, durante a Biota Amazônica, realizada na cidade de Belém, no Estado do Pará, apresentamos uma revisão dos quitinozoários da Bacia Amazônica com suas conexões estratigráficas. Na mesma ocasião, Frederico W. Lange apresentou uma subdivisão bioestratigráfica do Siluriano e Devoniano da Bacia Amazônica baseada em quitinozoários de folhelos, e em 1967, o mesmo autor apresentou descrições e distribuições estratigráficas de várias espécies de quitinozoários, da Bacia Sedimentar do Paraná.
Em 1969, já com o levantamento do grupo no Devoniano brasileiro praticamente realizado, iniciamos o Siluriano. Com o trabalho sobre quitinozoários do Igarapé da Rainha, Estado do Pará (no prelo), elaboramos a nossa palinofácies básica para a identificação do Siluriano Inferior no Brasil.
Apresentamos agora a reunião de todas as espécies assinaladas no Brasil, até a presente data (92), suas distribuições estratigráficas e as correlações que, por seu intermédio, podem ser feitas entre o Brasil, Eurásia, América do Norte, África e Austrália.